● Corsets: Do início à beleza, da loucura à fantasia ●
História do Espartilho
Matéria por Dani Moreira
Apesar da imediata associação com as minúsculas cinturas vitorianas, o corset data de muito antes. Desde que apareceu na história da moda, no século XVI, esta vestimenta tem sido usada como suporte e controle para as formas naturais do corpo.
Entre a Antigüidade e a Idade Média, o suporte ao busto e à cintura era geralmente feito com faixas de tecido, quando era feito. Nos séculos XIII e XIV, amarrações e materiais mais rígidos incorporados às próprias vestes ajudavam a moldar o corpo numa forma esguia. Essa idéia evoluiria para o kirtle, um tipo de colete engomado e/ou reforçado com cordas (como barbatanas), amarrado na frente.
Eventualmente, o kirtle se mudaria para dentro das roupas. Mais tarde, a idéia de “vestido” seria enfim separada em corpete e saia, permitindo que o corpete fosse justo e retilíneo, enquanto a saia poderia ser absurdamente volumosa com a ajuda de anáguas engomadas e crinolinas.
De um ponto de vista prático, ter uma peça única feita exclusivamente para moldar o corpo seria muito mais racional do que reforçar todas as outras peças do guarda-roupa, e colocar a tensão do suporte nessa peça ajudaria também a estender a vida útil do vestido.
Ao contrário do que se pode pensar, os primeiros corsets não deviam ser de todo desconfortáveis. O corset não mudou tanto entre a renascença e o rococó; a cintura veio um pouco mais abaixo, com incisões de alguns centímetros permitindo que acompanhasse a curva do quadril e dando maior conforto; as alças foram ficando mais comuns e o busto mais baixo, delineando formas mais arredondadas.
Nos anos 1920, com a silhueta reta de “garçonne”, os corsets ficaram cada vez mais raros e eram usados apenas para reduzir o quadril, enquanto o busto era suportado por sutiãs e achatado por faixas de tecido ou artefatos especialmente desenvolvidos para isto. O corset acabou restrito à fantasia e ao fetiche durante a maior parte do século XX. Mesmo nos anos 1950, quando o New Look de Dior voltou a valorizar a cintura de pilão, apenas cintas de tecido elástico levemente reforçadas eram usadas. Mas entre o fim dos anos 1970 e os anos 1980, estilistas como Vivienne Westwood e Jean-Paul Gaultier trariam ao outerwear justamente elementos da fantasia e do fetiche, especialmente do BDSM. Couro, vinil, látex, correntes, e, adivinhe só, corsets. A moda alternativa punk e gótica incorporou o espartilho como elemento fundamental. Dos anos 1990 em diante o corset se tornou couture, e não é incomum encontrar um ou dois em cada coleção dos grandes estilistas e nas capas da Vogue.
Ainda que (e talvez justamente por isso) tenha deixado de ser peça básica, o espartilho jamais morreu. Seja por sua capacidade de modificar o corpo, restringir e disciplinar, seja somente pela atração estética que provoca, o corset permanecerá sempre vivo, senão na moda, ao menos na fantasia de seus admiradores.
Tight Lacing
Matéria por Vanessa Ramos
Tight Lacing, ou “laço apertado” em uma tradução literal, é o nome dado à prática de usar um corset por longos períodos, no intuito de alterar a silhueta reduzindo a cintura. O Corset utilizado para este fim é uma evolução dos espartilhos que nossas bisavós e tataravós usaram, que não tem nada a ver com o que hoje chamamos de espartilho encontrado à venda em lojas de lingeries e sex-shops.
Os Corsets são construídos com tecidos resistentes, em várias camadas e com reforços em áreas estratégicas, amarrados nas costas e com barbatanas rígidas, normalmente de aço ou alumínio.
É fato conhecido desde a Idade Média que a pressão constante do Corset sobre a cintura e costelas inferiores por 16 a 24 horas por dia acaba por curvar gradualmente as costelas flutuantes, e com o tempo a alteração se torna definitiva. Porém, além do Tight Lacing exigir disciplina e força de vontade, deve ser praticado com critério, pois assim como a redução da cintura é um fato historicamente comprovado, também é indiscutível que o uso de forma exagerada ou com pouco critério pode ocasionar vários problemas de saúde.
Para a efetiva redução da cintura, modificação da localização de órgãos internos e reacomodação das costelas, o corset deve ser bem reforçado, ter preferencialmente barbatanas de aço e ilhoses bem próximos.
Alguns cuidados devem ser tomados na escolha da peça usada: obviamente o corset para Tight Lacing deve ser feito sob medida; não deve ser muito alto na parte superior para não se tornar incômodo ao sentar; na parte inferior não deve ser muito curto, pois corre o risco de causar depósito da gordura abdominal na parte livre de pressão, criando uma indesejável barriguinha; deve-se evitar materiais impermeáveis ou que dificultem a respiração da pele; por fim deve ter um diâmetro de 10 cm inferior à sua cintura quando fechado.
Os modelos mais indicados para uso contínuo são os Underbusts e Waist Cinchers, por serem mais confortáveis e permitirem uma melhor movimentação.
“Um Corset pode reduzir a cintura aproximadamente 2% a cada semana, até que você alcance uma redução de 75% da cintura original após, mais ou menos, 3 meses de uso”.
O primeiro objetivo da Tight Lacer é “fechar” o seu corset, ou seja, partindo de uma peça com um diâmetro 10 cm menor que sua cintura, atinge-se o primeiro estágio quando se consegue fechar completamente o corset. Deve-se então utilizá-lo durante mais um período até que surja uma sensação de conforto com o uso, parecendo frouxo, mesmo amarrado ao máximo.
Quando isso acontecer está na hora de trocar seu corset por um modelo menor. O novo corset deve ter novamente 10 cm a menos que sua cintura, e você pode usar o corset antigo para dormir, poupando a nova peça. Repetindo este processo algumas vezes, você encontrará a cintura dos seus sonhos. Porém deve-se tomar o cuidado de não exagerar, pois algumas Tight Lacers tendem a criar uma cintura exagerada, que além de não ser saudável as torna permanentemente dependentes do uso do corset.
Existem pessoas que não podem praticar este treinamento, como diabéticos, pessoas com insuficiência respiratória, pessoas que têm problemas de coluna, etc. Porém, se você está saudável e tem bom senso para fazer um treinamento progressivo e cauteloso, nenhum outro método é tão efetivo para redução da cintura quanto o Tight Lacing.
Corsets são objetos de fantasias e fetiche, mas, além disso, são lindos e nos dias de hoje estão voltando a ser aos poucos, uma peça única nos guarda-roupas femininos. A primeira matéria diz basicamente a origem do corset e só tem alguns trechos mais importantes da matéria e a segunda matéria fala sobre uma prática pela qual eu sou fascinada e gostaria muito de aderi-la: Tight Lacing.
O primeiro corset da imagem é um modelo Underbust, é um corset abaixo do busto, o segundo, Overbust, é um corset inteiriço, o terceiro é um Tight Comfort, é um Underbust para a pratica de Tight Lacing, logo abaixo temos um modelo Midbust, um modelo que não cobre o busto totalmente, inspirado nos modelos de alguns séculos atrás, o próximo é um modelo Overbust-Bojo, também um modelo inteiriço, mas possui bojo no busto. E por último a imagem mostra como é a amarração de um corset, é um modelo WaistCincher que também é indicado para o Tight Lacing.
Objetos de fetiche ou não, para afinar a cintura ou não, os corsets são sensuais e fazem mutio sucesso, além de serem maravilhosos.
História do Espartilho
Matéria por Dani Moreira
Apesar da imediata associação com as minúsculas cinturas vitorianas, o corset data de muito antes. Desde que apareceu na história da moda, no século XVI, esta vestimenta tem sido usada como suporte e controle para as formas naturais do corpo.
Entre a Antigüidade e a Idade Média, o suporte ao busto e à cintura era geralmente feito com faixas de tecido, quando era feito. Nos séculos XIII e XIV, amarrações e materiais mais rígidos incorporados às próprias vestes ajudavam a moldar o corpo numa forma esguia. Essa idéia evoluiria para o kirtle, um tipo de colete engomado e/ou reforçado com cordas (como barbatanas), amarrado na frente.
Eventualmente, o kirtle se mudaria para dentro das roupas. Mais tarde, a idéia de “vestido” seria enfim separada em corpete e saia, permitindo que o corpete fosse justo e retilíneo, enquanto a saia poderia ser absurdamente volumosa com a ajuda de anáguas engomadas e crinolinas.
De um ponto de vista prático, ter uma peça única feita exclusivamente para moldar o corpo seria muito mais racional do que reforçar todas as outras peças do guarda-roupa, e colocar a tensão do suporte nessa peça ajudaria também a estender a vida útil do vestido.
Ao contrário do que se pode pensar, os primeiros corsets não deviam ser de todo desconfortáveis. O corset não mudou tanto entre a renascença e o rococó; a cintura veio um pouco mais abaixo, com incisões de alguns centímetros permitindo que acompanhasse a curva do quadril e dando maior conforto; as alças foram ficando mais comuns e o busto mais baixo, delineando formas mais arredondadas.
Nos anos 1920, com a silhueta reta de “garçonne”, os corsets ficaram cada vez mais raros e eram usados apenas para reduzir o quadril, enquanto o busto era suportado por sutiãs e achatado por faixas de tecido ou artefatos especialmente desenvolvidos para isto. O corset acabou restrito à fantasia e ao fetiche durante a maior parte do século XX. Mesmo nos anos 1950, quando o New Look de Dior voltou a valorizar a cintura de pilão, apenas cintas de tecido elástico levemente reforçadas eram usadas. Mas entre o fim dos anos 1970 e os anos 1980, estilistas como Vivienne Westwood e Jean-Paul Gaultier trariam ao outerwear justamente elementos da fantasia e do fetiche, especialmente do BDSM. Couro, vinil, látex, correntes, e, adivinhe só, corsets. A moda alternativa punk e gótica incorporou o espartilho como elemento fundamental. Dos anos 1990 em diante o corset se tornou couture, e não é incomum encontrar um ou dois em cada coleção dos grandes estilistas e nas capas da Vogue.
Ainda que (e talvez justamente por isso) tenha deixado de ser peça básica, o espartilho jamais morreu. Seja por sua capacidade de modificar o corpo, restringir e disciplinar, seja somente pela atração estética que provoca, o corset permanecerá sempre vivo, senão na moda, ao menos na fantasia de seus admiradores.
Tight Lacing
Matéria por Vanessa Ramos
Tight Lacing, ou “laço apertado” em uma tradução literal, é o nome dado à prática de usar um corset por longos períodos, no intuito de alterar a silhueta reduzindo a cintura. O Corset utilizado para este fim é uma evolução dos espartilhos que nossas bisavós e tataravós usaram, que não tem nada a ver com o que hoje chamamos de espartilho encontrado à venda em lojas de lingeries e sex-shops.
Os Corsets são construídos com tecidos resistentes, em várias camadas e com reforços em áreas estratégicas, amarrados nas costas e com barbatanas rígidas, normalmente de aço ou alumínio.
É fato conhecido desde a Idade Média que a pressão constante do Corset sobre a cintura e costelas inferiores por 16 a 24 horas por dia acaba por curvar gradualmente as costelas flutuantes, e com o tempo a alteração se torna definitiva. Porém, além do Tight Lacing exigir disciplina e força de vontade, deve ser praticado com critério, pois assim como a redução da cintura é um fato historicamente comprovado, também é indiscutível que o uso de forma exagerada ou com pouco critério pode ocasionar vários problemas de saúde.
Para a efetiva redução da cintura, modificação da localização de órgãos internos e reacomodação das costelas, o corset deve ser bem reforçado, ter preferencialmente barbatanas de aço e ilhoses bem próximos.
Alguns cuidados devem ser tomados na escolha da peça usada: obviamente o corset para Tight Lacing deve ser feito sob medida; não deve ser muito alto na parte superior para não se tornar incômodo ao sentar; na parte inferior não deve ser muito curto, pois corre o risco de causar depósito da gordura abdominal na parte livre de pressão, criando uma indesejável barriguinha; deve-se evitar materiais impermeáveis ou que dificultem a respiração da pele; por fim deve ter um diâmetro de 10 cm inferior à sua cintura quando fechado.
Os modelos mais indicados para uso contínuo são os Underbusts e Waist Cinchers, por serem mais confortáveis e permitirem uma melhor movimentação.
“Um Corset pode reduzir a cintura aproximadamente 2% a cada semana, até que você alcance uma redução de 75% da cintura original após, mais ou menos, 3 meses de uso”.
O primeiro objetivo da Tight Lacer é “fechar” o seu corset, ou seja, partindo de uma peça com um diâmetro 10 cm menor que sua cintura, atinge-se o primeiro estágio quando se consegue fechar completamente o corset. Deve-se então utilizá-lo durante mais um período até que surja uma sensação de conforto com o uso, parecendo frouxo, mesmo amarrado ao máximo.
Quando isso acontecer está na hora de trocar seu corset por um modelo menor. O novo corset deve ter novamente 10 cm a menos que sua cintura, e você pode usar o corset antigo para dormir, poupando a nova peça. Repetindo este processo algumas vezes, você encontrará a cintura dos seus sonhos. Porém deve-se tomar o cuidado de não exagerar, pois algumas Tight Lacers tendem a criar uma cintura exagerada, que além de não ser saudável as torna permanentemente dependentes do uso do corset.
Existem pessoas que não podem praticar este treinamento, como diabéticos, pessoas com insuficiência respiratória, pessoas que têm problemas de coluna, etc. Porém, se você está saudável e tem bom senso para fazer um treinamento progressivo e cauteloso, nenhum outro método é tão efetivo para redução da cintura quanto o Tight Lacing.
Corsets são objetos de fantasias e fetiche, mas, além disso, são lindos e nos dias de hoje estão voltando a ser aos poucos, uma peça única nos guarda-roupas femininos. A primeira matéria diz basicamente a origem do corset e só tem alguns trechos mais importantes da matéria e a segunda matéria fala sobre uma prática pela qual eu sou fascinada e gostaria muito de aderi-la: Tight Lacing.
O primeiro corset da imagem é um modelo Underbust, é um corset abaixo do busto, o segundo, Overbust, é um corset inteiriço, o terceiro é um Tight Comfort, é um Underbust para a pratica de Tight Lacing, logo abaixo temos um modelo Midbust, um modelo que não cobre o busto totalmente, inspirado nos modelos de alguns séculos atrás, o próximo é um modelo Overbust-Bojo, também um modelo inteiriço, mas possui bojo no busto. E por último a imagem mostra como é a amarração de um corset, é um modelo WaistCincher que também é indicado para o Tight Lacing.
Objetos de fetiche ou não, para afinar a cintura ou não, os corsets são sensuais e fazem mutio sucesso, além de serem maravilhosos.
Fonte:The Sweet Cherry
2 comentários:
Oiee!
Brigada por me seguir, já estou te seguindo aqui tbm!
Mas vc fez meu post, seu post, tudo bem, sem problemas... mas qndo fazemos isso, colocamos logo abaixo o blog no qual o texto foi retirado, ou imagem, ou post todo.
Isso é normal entre blogueiras... mas é chato qndo não é feito. Se puder, editar sua postagem, e colocar de onde foi tirado, no caso: http://thesweetcherry.blogspot.com/, eu agradeço.
Tem um post meu, sobre o dia das mulheres que eu tirei do Garotas Modernas, e lá mesmo especifiquei, post que até deu um murmurinho, pq tinha gente pegando do blog delas e nao falando que era de la.
Obrigada, espero que entenda.
Se quiser apagar esse coment, pode ^^
Bjos, Ana M.
Oie Duda... imagina... mas tudo bem!
Olha oq vc precisar, de ajuda em alguma coisa... tem um tempinho ja que to no blogspot, ai é so falar, ok?!
Pode mandar email, que eu ajudo =DDD
ana.monti@hotmail.com
Bjos
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